Clomid: Tratamento Eficaz para a Indução da Ovulação

Clomid

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O Clomifeno, mais conhecido pela sua marca Clomid, é um modulador seletivo dos recetores de estrogénio (SERM) de primeira linha no tratamento da infertilidade anovulatória. Este medicamento age ao nível do eixo hipotálamo-hipófise, promovendo a libertação de hormonas gonadotróficas essenciais para desencadear o desenvolvimento folicular e a ovulação. A sua utilização é sustentada por décadas de evidência clínica robusta, posicionando-o como uma opção terapêutica fundamental em programas de reprodução medicamente assistida. A monitorização ecográfica e hormonal durante o tratamento permite otimizar os protocolos e maximizar as taxas de sucesso, tornando-o uma pedra angular na abordagem da infertilidade feminina.

Características

  • Princípio ativo: Citrato de Clomifeno.
  • Apresentação: Comprimidos revestidos de 50 mg.
  • Mecanismo de ação: Modulador seletivo dos recetores de estrogénio (SERM).
  • Via de administração: Oral.
  • Perfil farmacocinético: Absorção gastrointestinal eficaz, metabolismo hepático e excreção predominantemente fecal.

Benefícios

  • Induz de forma fiável e previsível o processo de ovulação em mulheres com disfunção ovulatória.
  • Aumenta significativamente as probabilidades de conceção natural em ciclos tratados.
  • Protocolo de administração simples e conveniente, de curta duração (5 dias por ciclo).
  • Permite uma monitorização eficaz da resposta folicular através de ecografia transvaginal e dosagem hormonal.
  • Taxas de gravidez clínica consistentes e bem documentadas na literatura médica.
  • Opção terapêutica de custo-eficácia favorável quando comparada com tratamentos mais complexos.

Utilização Comum

A principal indicação do Clomid é o tratamento da infertilidade feminina associada à anovulação ou oligo-ovulação, frequentemente observada em condições como a síndrome do ovário poliquístico (SOP). É utilizado para estimular o desenvolvimento de um ou mais folículos ovarianos competentes, culminando na rutura folicular (ovulação). A sua prescrição é sempre precedida de uma avaliação ginecológica completa que exclua outras causas de infertilidade. O uso off-label em homens para o tratamento de certas formas de hipogonadismo é menos comum e carece de suporte evidence-based robusto.

Posologia e Administração

A posologia deve ser individualizada e iniciada sob estrita supervisão médica. O regime standard inicia-se com 50 mg (1 comprimido) uma vez ao dia, durante 5 dias consecutivos, preferencialmente iniciado no 3.º, 4.º ou 5.º dia do ciclo menstrual. A primeira dose deve ser tomada após a confirmação de um estradiol basal <50 pg/mL e uma ecografia que confirme a ausência de quistos ovarianos ou folículos residuais. A resposta ovulatória é avaliada através da monitorização do crescimento folicular por ecografia e da dosagem da hormona luteinizante (LH) ou progesterona sérica na fase lútea. Em caso de resposta inadequada (ausência de desenvolvimento folicular), a dose pode ser aumentada para 100 mg/dia por 5 dias em ciclos subsequentes, não devendo exceder os 150 mg/dia. A duração do tratamento não deve ultrapassar 6 ciclos ovulatórios consecutivos.

Precauções

A administração de Clomid requer vigilância médica especializada. É imperativa a realização de ecografias pélvicas seriadas para monitorizar o número e o tamanho dos folículos em desenvolvimento, de modo a minimizar o risco de hiperestimulação ovariana ou de gestações múltiplas. Deve ser realizada uma avaliação oftalmológica completa antes do início do tratamento e perioticamente durante a sua duração, dado o risco, ainda que raro, de alterações visuais (visão turva, escotomas) que podem ser irreversíveis. A função hepática deve ser avaliada antes da prescrição. Em doentes com historial de depressão, o tratamento deve ser instituído com cautela. A ocorrência de dor pélvica abdominal significativa deve ser imediatamente avaliada para excluir complicações como a torção anexial ou a síndrome de hiperestimulação ovariana (SHO).

Contraindicações

O Clomid está formalmente contraindicado em caso de hipersensibilidade ao princípio ativo ou a qualquer um dos excipientes. A sua utilização é também contraindicada na presença de doença hepática ativa ou função hepática significativamente comprometida, hemorragia genital de causa não diagnosticada, tumores dependentes de estrogénio (p. ex., carcinoma da mama ou do endométrio), quistos ovarianos não associados à síndrome do ovário poliquístico, bem como na gravidez e durante a amamentação. A insuficiência adrenal ou pituitária não corrigida constitui também uma contraindicação para a sua utilização.

Efeitos Secundários Possíveis

Os efeitos secundários são frequentemente dose-dependentes e, na sua maioria, transitórios. Os mais comuns (>10%) incluem:

  • Fogachos (afrontamentos)
  • Desconforto abdominal ou distensão
  • Náuseas
  • Cefaleias Efeitos menos frequentes (1-10%) incluem:
  • Tensão mamária
  • Tonturas
  • Perturbações visuais (visão turva, fotopsias, escotomas) - requerem avaliação oftalmológica urgente
  • Secura vaginal Efeitos raros mas graves (<1%) que exigem atenção médica imediata:
  • Síndrome de hiperestimulação ovariana (SHO)
  • Torção anexial
  • Alterações visuais persistentes ou graves

Interações Medicamentosas

O Clomifeno é metabolizado pelo sistema enzimático citocromo P450. A sua eficácia pode ser reduzida pela administração concomitante com indutores enzimáticos hepáticos, como a rifampicina, a carbamazepina ou o hipericão (Erva de S. João). Inibidores da aromatase (p. ex., letrozol) não devem ser utilizados em conjunto com o Clomid devido a mecanismos de ação antagónicos. A utilização com gonadotrofinas exige extrema cautela e apenas em contextos de supervisão médica especializada, devido ao risco exponencialmente aumentado de hiperestimulação ovariana e gestações múltiplas. Não foram descritas interações clinicamente significativas com anticoagulantes orais.

Dose Esquecida

Em caso de omissão de uma dose, o comprimido deve ser tomado assim que possível. No entanto, se estiver quase na hora da dose seguinte, a dose esquecida não deve ser tomada, evitando a duplicação da dose. Não devem ser tomadas doses a dobrar para compensar uma dose esquecida. A omissão de uma dose pode comprometer a eficácia do ciclo de tratamento, pelo que deve ser comunicada ao médico assistente para reavaliação do timing da monitorização ecográfica.

Sobredosagem

Não existem relatos específicos de sintomas agudos de sobredosagem com Clomid. No entanto, a ingestão de doses significativamente superiores às terapêuticas pode exacerbar os efeitos secundários esperados, nomeadamente sintomas vasomotores (fogachos intensos), distensão abdominal, náuseas e vómitos, e aumentar drasticamente o risco de complicações ovarianas graves (SHO). Em caso de suspeita de sobredosagem, o tratamento é de suporte e sintomático. Deve ser instituída a vigilância dos parâmetros vitais e oferecido suporte hemodinâmico se necessário. A diálise não é considerada eficaz.

Armazenamento

Conservar na embalagem original, protegido da luz e da humidade. Manter a temperatura abaixo de 30°C. Manter fora da vista e do alcance das crianças. Não utilizar após o prazo de validade impresso na embalagem. O descarte do medicamento não utilizado deve ser feito de acordo com as diretrizes locais, não devendo ser deitado no lixo doméstico ou no esgoto.

Esta informação destina-se exclusivamente a fins informativos e educacionais e não substitui, de forma alguma, o aconselhamento, diagnóstico ou prescrição de um médico ou profissional de saúde qualificado. O Clomid é um medicamento sujeito a receita médica e a sua utilização deve ser sempre iniciada e supervisionada por um médico especialista. A automedicação com este fármaco é perigosa e fortemente desaconselhada. O conteúdo aqui apresentado reflete o conhecimento médico à data da redação e está sujeito a alterações.

Análise de Estudos Clínicos (Substituto para “Reviews”)

A eficácia e o perfil de segurança do citrato de clomifeno estão amplamente documentados na literatura científica. Metanálises de ensaios clínicos randomizados e controlados demonstram consistentemente taxas de ovulação que variam entre 60% a 85% por ciclo em mulheres anovulatórias, com taxas cumulativas de gravidez a rondar os 30% a 50% após 6 ciclos de tratamento. A incidência de gestações múltiplas (maioritariamente gémeos) é reportada entre 5% a 12%, um risco significativamente inferior ao associado às gonadotrofinas. A monitorização rigorosa é reiterada em todos os guidelines internacionais como um fator crítico para maximizar os resultados e minimizar os riscos, consolidando o papel do Clomid como a terapia inicial de eleição para a anovulação.